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A arte greco-romana

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A arte grega, enquanto criação de povos de origem grega, foi interrompida em-146 pela conquista romana, mas a enorme influência dos estilos gregos em Roma impediram seu desaparecimento.

miniaturaAs três Cárites, cópia romana do século II

A arte de Roma tinha, naturalmente, características e tradições próprias, por exemplo o gosto por retratos fiéis e obras comemorativas realistas. Desde os últimos séculos do Período Helenístico, porém, a expressão artística romana sempre se pautou por modelos gregos clássicos.

Em síntese, boa parte da arte romana posterior ao século -III é um verdadeiro “casamento” entre o gosto romano e a habilidade grega...

Durante o Império, romanos de posses continuaram a contratar artistas gregos para decorar suas suntuosas residências. O governo romano, igualmente, tornou-se também um grande patrocinador de arte e financiou, além da criação de novas cidades, templos, monumentos e esculturas para a glorificação dos imperadores.

O declínio do império, acompanhado pelo declínio da tradição clássica e pelo crescente prestígio do cristianismo, em detrimento do paganismo, trouxe novos temas à arte greco-romana. Mesmo assim, a arte grega não desapareceu: as mais antigas imagens de Jesus Cristo, por exemplo, seguiam fielmente o estilo greco-romano “pagão” e mostram-no jovem e sem barba.

Do século IV em diante, com o estabelecimento do Império Romano do Oriente, a arquitetura e o mosaico, especialmente, tiveram grande impulso. Novas influências orientais vieram se unir aos elementos gregos, romanos e cristãos dos séculos anteriores e moldar o estilo bizantino primitivo dos séculos V e VI.