Píndaro
O “príncipe dos poetas” teve grande fama em vida e durante toda a Antiguidade. Com ele, a lírica grega atingiu simultaneamente o apogeu e o fim.
Biografia
Píndaro nasceu em -518 na pequena cidade de Cinoscéfalos, Beócia; era de família
aristocrática e seu pai se chamava Daífanto. Segundo a tradição, foi educado em Atenas
e compôs provavelmente sua primeira obra antes de
Sua posição pessoal durante as guerras

Nos anos seguintes, a fama de Píndaro se espalhou por toda a Grécia e ele se tornou
poeta profissional itinerante. Compôs por encomenda para Hieron I de Siracusa
Morreu em Argos com quase 80 anos,
ou seja, por volta de
Obras sobreviventes
As fontes antigas listam um total de 17 livros de Píndaro, entre hinos, peãs, ditirambos, prosódions, partenions, hipórquemas, encômios, trenos e epinícios. A coletânea foi organizada, sem dúvida, pelos eruditos alexandrinos.
Ele era o último e, indubitavelmente, o mais importante dos nove poetas do cânone alexandrino de poetas líricos.
Um total de 45 epinícios chegou até nós, divididos em quatro livros: Olímpicas, Píticas, Nemeias e Ístmicas. Dos livros restantes, temos numerosos fragmentos de extensão e importância muito desigual.
A ode mais antiga
data de
Características da obra
A ode pindárica típica contém um argumento mítico, que de alguma forma o poeta relacionava com a cidade, a família do patrono ou a vitória obtida; um panegírico, discurso com elogios à vitória e ao vencedor; finalmente, conselhos e advertências de fundo moral e, às vezes, político.
Píndaro utilizou basicamente o dialeto dórico, porém com diversos elementos homéricos e eólicos, resultando numa língua literária, um pouco distante da linguagem falada. Seu estilo era sempre elevado, grandioso e colorido, e descrevia os mitos com fantasia e muita originalidade.
Embora tenha composto vários tipos de poesia lírica, sua fama advém principalmente dos epinícios, odes corais em honra dos vencedores de jogos atléticos, todos eles escritos por encomenda.
Sinopses, edições, traduções
Há, por enquanto, as seguintes sinopses no Portal:
Editio princeps: a Aldina (Veneza 1513). Edição padrão: Bruno Snell e Herwig Maehler (2 v., 1987 e 2001).
Traduções: Roosevelt Rocha publicou uma tradução portuguesa de todos os poemas de Píndaro em 2018.