À parte numerosas menções a deuses e a heróis, as histórias e temas mitológicos mais amplamente desenvolvidos por Baquílides nas odes sobreviventes são: a história de Creso da Lídia (epinício 3), o encontro de Héracles e Meleagro no Hades (epinício 5), a loucura das filhas de Preto (epinício 11), a embaixada de Odisseu em Troia (epinício 13), o ruinoso ciúme de Dejanira (ditirambo 16), Teseu em Creta (ditirambo 17), Teseu em Atenas (ditirambo 18), Zeus e Ió (ditirambo 19), o mito de Pasífae (ditirambo 26).
O erudito alexandrino Dídimo
Epinícios (B. 1-14)
Ditirambos (B. 15-20):
Papiros, edições, traduções
Não há manuscritos de Baquílides, somente papiros. O mais importante deles está conservado no Museu Britânico: o "papiro de Baquílides" (P. Lond. inv. 733), datado do século II e descoberto no Egito em 1896. A edição princeps desse papiro é a de Kenyon (1897) e nela se baseia a lista de odes apresentada supra. Outros papiros relevantes são os P. Oxy. 2363 (c. 200) e o P. Oxy. 426 (sæc. III).
As edições mais importantes são a de Maas (1904), a de Jebb (1905), a de Edmonds
(1922), a de
Só foram traduzidos para o português, até o momento, algumas odes, trechos selecionados das odes completas e uns poucos fragmentos. As primeiras traduções são as de António José Viale (1868), Malhadas e Moura Nees (1976), Rocha Pereira (1998) e, mais recentemente, as de Flores (2006), Brasete (2006) e Morais (2009). Em 2011 traduzi a fragmentária Ode 26, Pasífae (provavelmente um ditirambo), para minha Tese de Doutoramento.
Referências
Leitura complementar 



Créditos das ilustrações
Links externos
- Perseus Digital Library: Bacchylides, Epinicians
- Perseus Digital Library: Bacchylides, Dythirambs