Eurípides / Bacantes

Βάκχαι Bacchae E. Ba. -405
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Dioniso e o tíasoDioniso e o tíaso

Bάκχαι, Bacantes, é a primeira tragédia da trilogia que Eurípides, o Jovem, apresentou em -405 após a morte de Eurípides. As outras duas são Ifigênia em Áulis e Alcmeon em Corinto, esta em estado fragmentário. A trilogia recebeu o primeiro prêmio no concurso de tragédias.

Hipótese

Dioniso chega a Tebas, terra de sua mãe, para ali implantar seu culto. Cadmo e Tirésias estão a favor, mas o rei Penteu é contra. Dioniso induz um delírio nas mulheres da cidade, inclusive sua tia Agave e as irmãs, que partem para o Monte Citéron juntamente com as mênades. Penteu prende Dioniso, que escapa facilmente e convence o rei a assistir, escondido e disfarçado, aos rituais das mênades. Penteu é descoberto, morto e desmembrado pelas mulhares em êxtase, e sua cabeça é levada para Tebas por Agave, que acredita ter matado um filhote de leão.

Dramatis personae

Dioniso filho de Zeus e de Sêmele, Deus do vinho e do êxtase Coro mênades da Lídia Tirésias adivinho tebano Cadmo pai de Sêmele, avô de Dioniso, fundador de Tebas Penteu rei de Tebas, neto de Cadmo, filho de Agave, primo de Dioniso Agave filha de Cadmo, irmã de Sêmele, mãe de Penteu, tia de Dioniso Pastor servo de Penteu Mensageiro 1 Mensageiro 2

Mise en scène

A cena se passa em Tebas, Beócia, diante do palácio de Penteu e perto do túmulo de Sêmele, mãe de Dioniso.

O protagonista fazia o papel de Dioniso e de Tirésias; o deuteragonista, o de Penteu e de Agave; e o tritagonista representava Cadmo, o Pastor e os Mensageiros.

Resumo

miniaturaO “despedaçamento” ritual

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Manuscritos, edições, traduções

A tragédia chegou aos nossos dias em apenas dois manuscritos, o Laurentianus 32.2 (c. 1300/1320), que tem apenas os primeiros 755 versos, e o Palatinus Vaticanus gr. 287 (c. 1320). O primeiro está na

Biblioteca Laurenciana, em Florença; o segundo, na Biblioteca do Vaticano.

A editio princeps é a Aldina, de 1503. Edições modernas da tragédia: Dodds (21960), Grégoire (1961), Roux (1970/1972), Kopff (1973) e Seaford (1996).

Traduções para o português: Rocha Pereira e Machado (1973), Eudoro de Souza (1974), Melro (1983), JAA Torrano (1995), Trajano Vieira (2003).

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