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A arte arcaica

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Por volta de -700, as figuras geométricas deram lugar a representações mais naturalistas e as figuras humanas, embora ainda estilizadas, se tornam cada vez mais parecidas com a realidade.

miniatura Apolo, Ártemis e os gigantes

Novos temas e técnicas inspirados na arte da Sírio-Palestina, da Mesopotâmia e do Egito influenciaram os gregos de forma decisiva.

Os reflexos da Fase Orientalizante se fizeram sentir em todas as formas de arte e, particularmente, na cerâmica: em Corinto desenvolveu-se a técnica “de figuras negras” e em Atenas, a técnica “de figuras vermelhas”.

As primeiras influências orientais na escultura grega vieram com o estilo chamado “dedálico”. Mais tarde, por volta de -650, surgiram as estátuas em tamanho natural de rapazes nus (pt. koûros, gr. κοῦροι) e de moças vestidas (pt. kóre, gr. κόραι), usadas em monumentos funerários e templos.

Veio do Egito, provavelmente, a inspiração para a construção de templos monumentais, ornados com colunas, relevos e enormes estátuas representando deuses, heróis e seus mitos. Os templos e seus ornamentos seguiram, de várias formas, os estilos arquitetônicos conhecidos por dórico, eólico e jônico.

Os padrões arcaicos de beleza, caracterizados por formas relativamente estáticas e estilizadas que evidenciam domínio imperfeito da anatomia e da proporção, também estão presentes em estatuetas votivas, joias, moedas e outros objetos em que os artistas da época mostraram sua habilidade e excelência.

E a crescente prosperidade das cidades gregas refletiu-se, finalmente, na abundante e variada produção artística do Período Arcaico[1].